O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte
Lei:
Art. 1º Os arts. 3º , 4º e 9º da Lei nº 8.248, de 23 de outubro
de 1991, passam a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 3º Os órgãos e entidades da Administração Pública Federal,
direta ou indireta, as fundações instituídas e mantidas pelo Poder
Público e as demais organizações sob o controle direto ou indireto
da União darão preferência, nas aquisições de bens e serviços de
informática e automação, observada a seguinte ordem, a:(NR)
I - bens e serviços com tecnologia desenvolvida no País;(NR)
II - bens e serviços produzidos de acordo com processo produtivo
básico, na forma a ser definida pelo
Poder Executivo.(NR)
§ 1º Revogado.
§ 2º Para o exercício desta preferência, levar-se-ão em conta condições
equivalentes de prazo de entrega, suporte de serviços, qualidade,
padronização, compatibilidade e especificação de desempenho e preço."(NR)
"Art. 4º As empresas de desenvolvimento ou produção de bens e serviços
de informática e automação que investirem em atividades de pesquisa
e desenvolvimento em tecnologia da informação farão jus aos benefícios
de que trata a Lei nº 8.191, de 11 de junho de 1991.(NR)
§ 1º A. O benefício de isenção estende-se até 31 de dezembro de
2000 e, a partir dessa data, fica convertido em redução do Imposto
sobre Produtos Industrializados IPI, observados os seguintes percentuais:
I - redução de noventa e cinco por cento do imposto devido, de
1º de janeiro até 31 de dezembro de 2001;
II - redução de noventa por cento do imposto devido, de 1º de janeiro
até 31 de dezembro de 2002;
III - redução de oitenta e cinco por cento do imposto devido, de
1º de janeiro até 31 de dezembro de 2003;
IV - redução de oitenta por cento do imposto devido, de 1º de janeiro
até 31 de dezembro de 2004;
V - redução de setenta e cinco por cento do imposto devido, de
1º de janeiro até 31 de dezembro de 2005;
VI - redução de setenta por cento do imposto devido, de 1º de janeiro
de 2006 até 31 de dezembro de 2009, quando será extinto.
§ 1º B. (VETADO)
§ 1º C. Os benefícios incidirão somente sobre os bens de informática
e automação produzidos de acordo com processo produtivo básico definido
pelo Poder Executivo, condicionados à apresentação de proposta de
projeto ao Ministério da Ciência e Tecnologia.
§ 1º O Poder Executivo definirá a relação dos bens de que trata
o § 1º C, respeitado o disposto no art. 16A desta Lei, a ser apresentada
no prazo de trinta dias, contado da publicação desta Lei, com base
em proposta conjunta dos Ministérios da Fazenda, do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior, da Ciência e Tecnologia e da Integração
Nacional. (NR)
§ 2º Os Ministros de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior e da Ciência e Tecnologia estabelecerão os processos produtivos
básicos no prazo máximo de cento e vinte dias, contado da data da
solicitação fundada da empresa interessada, devendo ser publicados
em portaria interministerial os processos aprovados, bem como os
motivos determinantes do indeferimento.
§ 3º São asseguradas a manutenção e a utilização do crédito do
Imposto sobre Produtos Industrializados IPI relativo a matérias-primas,
produtos intermediários e material de embalagem empregados na industrialização
dos bens de que trata este artigo.
§ 4º A apresentação do projeto de que trata o § 1º C não implica,
no momento da entrega, análise do seu conteúdo, ressalvada a verificação
de adequação ao processo produtivo básico, servindo entretanto de
referência para a avaliação dos relatórios de que trata o § 9º do
art. 11."
"Art. 9º Na hipótese do não cumprimento das exigências desta Lei,
ou da não aprovação dos relatórios referidos no § 9º do art. 11
desta Lei, poderá ser suspensa a concessão do benefício, sem prejuízo
do ressarcimento dos benefícios anteriormente usufruídos, atualizados
e acrescidos de multas pecuniárias aplicáveis aos débitos fiscais
relativos aos tributos da mesma natureza.(NR)
Parágrafo único. Na eventualidade de os investimentos em atividades
de pesquisa e desenvolvimento previstos no art. 11 não atingirem,
em um determinado ano, o mínimo fixado, o residual será aplicado
no fundo de que trata o inciso III do § 1º do mesmo artigo, atualizado
e acrescido de doze por cento."
Art. 2º O art. 11 da Lei nº 8.248, de 23 de outubro de 1991, passa
a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 11. Para fazer jus aos benefícios previstos no art. 4º desta
Lei, as empresas de desenvolvimento ou produção de bens e serviços
de informática e automação deverão investir, anualmente, em atividades
de pesquisa e desenvolvimento em tecnologia da informação a serem
realizadas no País, no mínimo cinco por cento de seu faturamento
bruto no mercado interno, decorrente da comercialização de bens
e serviços de informática, deduzidos os tributos correspondentes
a tais comercializações, bem como o valor das aquisições de produtos
incentivados na forma desta Lei, conforme projeto elaborado pelas
próprias empresas, a partir da apresentação da proposta de projeto
de que trata o § 1º C do art. 4º .(NR)
§ 1º No mínimo dois vírgula três por cento do faturamento bruto
mencionado no caput deste artigo deverão ser aplicados como segue:(NR)
I - mediante convênio com centros ou institutos de pesquisa ou
entidades brasileiras de ensino, oficiais ou reconhecidas, credenciados
pelo comitê de que trata o § 5º deste artigo, devendo, neste caso,
ser aplicado percentual não inferior a um por cento;
II - mediante convênio com centros ou institutos de pesquisa ou
entidades brasileiras de ensino, oficiais ou reconhecidas, com sede
ou estabelecimento principal situado nas regiões de influência da
Sudam, da Sudene e da região Centro-Oeste, excetuada a Zona Franca
de Manaus, credenciados pelo comitê de que trata o § 5º deste artigo,
devendo, neste caso, ser aplicado percentual não inferior a zero
vírgula oito por cento;
III - sob a forma de recursos financeiros, depositados trimestralmente
no Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico FNDCT,
criado pelo Decreto-Lei nº 719, de 31 de julho de 1969, e restabelecido
pela Lei nº 8.172, de 18 de janeiro de 1991, devendo, neste caso,
ser aplicado percentual não inferior a zero vírgula cinco por cento.
§ 2º Os recursos de que trata o inciso III do § 1º destinam-se,
exclusivamente, à promoção de projetos estratégicos de pesquisa
e desenvolvimento em tecnologia da informação, inclusive em segurança
da informação.
§ 3º Percentagem não inferior a trinta por cento dos recursos referidos
no inciso II do § 1º será destinada a universidades, faculdades,
entidades de ensino e centro ou institutos de pesquisa, criados
ou mantidos pelo Poder Público Federal, Distrital ou Estadual, com
sede ou estabelecimento principal na região a que o recurso se destina.
§ 4º (VETADO)
§ 5º (VETADO)
§ 6º Os investimentos de que trata este artigo serão reduzidos
nos seguintes percentuais:
I - em cinco por cento, de 1º de janeiro de 2001 até 31 de dezembro
de 2001;
II - em dez por cento, de 1º de janeiro até 31 de dezembro de 2002;
III - em quinze por cento, de 1º de janeiro até 31 de dezembro
de 2003;
IV - em vinte por cento, de 1º de janeiro até 31 de dezembro de
2004;
V - em vinte e cinco por cento, de 1º de janeiro até 31 de dezembro
de 2005;
VI - em trinta por cento, de 1º de janeiro de 2006 até 31 de dezembro
de 2009.
§ 7º Tratando-se de investimentos relacionados à comercialização
de bens de informática e automação produzidos nas regiões de influência
da Sudam, da Sudene e da região Centro-Oeste, a redução prevista
no § 6º obedecerá aos seguintes percentuais:
I - em três por cento, de 1º de janeiro até 31 de dezembro de 2002;
II - em oito por cento, de 1º de janeiro até 31 de dezembro de
2003;
III - em treze por cento, de 1º de janeiro até 31 de dezembro de
2004;
IV - em dezoito por cento, de 1º de janeiro até 31 de dezembro
de 2005;
V - em vinte e três por cento, de 1º de janeiro de 2006 até 31
de dezembro de 2009.
§ 8º A redução de que tratam os §§ 6º e 7º deverá ocorrer de modo
proporcional dentre as formas de investimento previstas neste artigo.
§ 9º As empresas beneficiárias deverão encaminhar anualmente ao
Poder Executivo demonstrativos do cumprimento, no ano anterior,
das obrigações estabelecidas nesta Lei, mediante apresentação de
relatórios descritivos das atividades de pesquisa e desenvolvimento
previstas no projeto elaborado e dos respectivos resultados alcançados.
§ 10. O comitê mencionado no § 5º deste artigo aprovará a consolidação
dos relatórios de que trata o § 9º .
§ 11. O disposto no § 1º não se aplica às empresas cujo faturamento
bruto anual seja inferior a cinco milhões de Unidades Fiscais de
Referência Ufir.
§ 12. O Ministério da Ciência e Tecnologia divulgará, anualmente,
o total dos recursos financeiros aplicados pelas empresas beneficiárias
nas instituições de pesquisa e desenvolvimento credenciadas, em
cumprimento ao disposto no § 1º ."
Art. 3º O art. 2º da Lei nº 8.387, de 30 de dezembro de 1991, passa
a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 2º ......................................................................
...................................................................................
§ 3º Para fazer jus aos benefícios previstos neste artigo, as empresas
que tenham como finalidade a produção de bens e serviços de informática
deverão aplicar, anualmente, no mínimo cinco por cento do seu faturamento
bruto no mercado interno, decorrente da comercialização de bens
e serviços de informática, deduzidos os tributos correspondentes
a tais comercializações, bem como o valor das aquisições de produtos
incentivados na forma desta Lei, em atividades de pesquisa e desenvolvimento
a serem realizadas na Amazônia, conforme projeto elaborado pelas
próprias empresas, com base em proposta de projeto a ser apresentada
à Superintendência da Zona Franca de Manaus Suframa e ao Ministério
da Ciência e Tecnologia.(NR)
I - revogado;
II - vetado.
§ 4º No mínimo dois vírgula três por cento do faturamento bruto
mencionado no § 3º deverão ser aplicados como segue:
I - mediante convênio com centros ou institutos de pesquisa ou
entidades brasileiras de ensino, oficiais
ou reconhecidas, com sede ou estabelecimento principal na Amazônia
Ocidental, credenciadas pelo comitê de que trata o § 6º deste artigo,
devendo, neste caso, ser aplicado percentual não inferior a um por
cento;
II - sob a forma de recursos financeiros, depositados trimestralmente
no Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico FNDCT,
criado pelo Decreto-Lei nº 719, de 31 de julho de 1969, e restabelecido
pela Lei nº 8.172, de 18 de janeiro de 1991, devendo, neste caso,
ser aplicado percentual não inferior a zero vírgula cinco por cento.
§ 5º Percentagem não inferior a cinqüenta por cento dos recursos
de que trata o inciso II do § 4º será destinada a universidades,
faculdades, entidades de ensino ou centros ou institutos de pesquisas,
criados ou mantidos pelo Poder Público.
§ 6º Os recursos de que trata o inciso II do § 4º serão geridos
por comitê próprio, do qual participarão representantes do governo,
de empresas, instituições de ensino superior e institutos de pesquisa
do setor.
§ 7º As empresas beneficiárias deverão encaminhar anualmente ao
Poder Executivo demonstrativos
do cumprimento, no ano anterior, das obrigações estabelecidas nesta
Lei, mediante apresentação de relatórios descritivos das atividades
de pesquisa e desenvolvimento previstas no projeto elaborado e dos
respectivos resultados alcançados.
§ 8º O comitê mencionado no § 6º aprovará a consolidação dos relatórios
de que trata o § 7º .
§ 9º Na hipótese do não cumprimento das exigências deste artigo,
ou da não aprovação dos relatórios referidos no § 8º , poderá ser
suspensa a concessão do benefício, sem prejuízo do ressarcimento
dos benefícios anteriormente usufruídos, atualizados e acrescidos
de multas pecuniárias aplicáveis aos débitos fiscais relativos aos
tributos da mesma natureza.
§ 10. Na eventualidade de os investimentos em atividades da pesquisa
e desenvolvimento previstos neste artigo não atingirem, em um determinado
ano, o mínimo fixado, o residual será aplicado no fundo de que trata
o inciso II do § 4º deste artigo, atualizado e acrescido de doze
por cento.
§ 11. O disposto no § 4º deste artigo não se aplica às empresas
cujo faturamento bruto anual seja inferior a cinco milhões de Unidades
Fiscais de Referência Ufir.
§ 12. O Ministério da Ciência e Tecnologia divulgará, anualmente,
o total dos recursos financeiros aplicados pelas empresas beneficiárias
nas instituições de pesquisa e desenvolvimento credenciadas, em
cumprimento ao disposto no § 4º deste artigo."
Art. 4º O § 6º do art. 7º do Decreto-Lei nº 288, de 28 de fevereiro
de 1967, modificado pelo Decreto-Lei nº 1.435, de 16 de dezembro
de 1975, e pela Lei nº 8.387, de 30 de dezembro de 1991, passa a
vigorar com a seguinte redação:
"Art. 7º ......................................................................
...........................................................................................
... .....
§ 6º Os Ministros de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior e da Ciência e Tecnologia estabelecerão os processos produtivos
básicos no prazo máximo de cento e vinte dias, contado da data da
solicitação fundada da empresa interessada, devendo ser indicados
em portaria interministerial os processos aprovados, bem como os
motivos determinantes do indeferimento.(NR)
..................................................................................."
Art. 5º A Lei nº 8.248, de 23 de outubro de 1991, passa a vigorar
acrescida do seguinte art. 16A:
"Art. 16A. Para os efeitos desta Lei, consideram-se bens e serviços
de informática e automação:
I - componentes eletrônicos a semicondutor, optoeletrônicos, bem
como os respectivos insumos de natureza eletrônica;
II - máquinas, equipamentos e dispositivos baseados em técnica
digital, com funções de coleta, tratamento, estruturação, armazenamento,
comutação, transmissão, recuperação ou apresentação da informação,
seus respectivos insumos eletrônicos, partes, peças e suporte físico
para operação;
III - programas para computadores, máquinas, equipamentos e dispositivos
de tratamento da informação e respectiva documentação técnica associada
(software);
IV - serviços técnicos associados aos bens e serviços descritos
nos incisos I, II e III.
§ 1º O disposto nesta Lei não se aplica às mercadorias dos segmentos
de áudio; áudio e vídeo; e lazer e entretenimento, ainda que incorporem
tecnologia digital, incluindo os constantes da seguinte relação,
que poderá ser ampliada em decorrência de inovações tecnológicas,
elaborada conforme nomenclatura do Sistema Harmonizado de Designação
e Codificação de Mercadorias - SH:
I - toca-discos, eletrofones, toca-fitas (leitores de cassetes)
e outros aparelhos de reprodução de som, sem dispositivo de gravação
de som, da posição 8519;
II - gravadores de suportes magnéticos e outros aparelhos de gravação
de som, mesmo com dispositivo de reprodução de som incorporado,
da posição 8520;
III - aparelhos videofônicos de gravação ou de reprodução, mesmo
incorporando um receptor de sinais videofônicos, da posição 8521;
IV - partes e acessórios reconhecíveis como sendo exclusiva ou
principalmente destinados aos aparelhos das posições 8519 a 8521,
da posição 8522;
V - suportes preparados para gravação de som ou para gravações
semelhantes, não gravados, da posição 8523;
VI - discos, fitas e outros suportes para gravação de som ou para
gravações semelhantes, gravados, incluídos os moldes e matrizes
galvânicos para fabricação de discos, da posição 8524;
VII - câmeras de vídeo de imagens fixas e outras câmeras de vídeo
(camcorders), da posição 8525;
VIII - aparelhos receptores para radiotelefonia, radiotelegrafia,
ou radiodifusão, mesmo combinados, num mesmo gabinete ou invólucro,
com aparelho de gravação ou de reprodução de som, ou com relógio,
da posição 8527, exceto receptores pessoais de radiomensagem;
IX - aparelhos receptores de televisão, mesmo incorporando um aparelho
receptor de radiodifusão ou um
aparelho de gravação ou de reprodução de som ou de imagens; monitores
e projetores, de vídeo, da posição 8528;
X - partes reconhecíveis como exclusiva ou principalmente destinadas
aos aparelhos das posições 8526 a 8528 e das câmeras de vídeo de
imagens fixas e outras câmeras de vídeo (camcorders) (8525), da
posição 8529;
XI - tubos de raios catódicos para receptores de televisão, da
posição 8540;
XII - aparelhos fotográficos; aparelhos e dispositivos, incluídos
as lâmpadas e tubos, de luz-relâmpago (flash), para fotografia,
da posição 9006;
XIII - câmeras e projetores cinematográficos, mesmo com aparelhos
de gravação ou de reprodução de som incorporados, da posição 9007;
XIV - aparelhos de projeção fixa; aparelhos fotográficos, de ampliação
ou de redução, da posição 9008;
XV - aparelhos de fotocópia, por sistema óptico ou por contato,
e aparelhos de termocópia, da posição
9009;
XVI - aparelhos de relojoaria e suas partes, do capítulo 91.
§ 2º É o Presidente da República autorizado a avaliar a incl
usão no gozo dos benefícios de que trata esta Lei dos seguintes
produtos:
I - terminais portáteis de telefonia celular;
II - monitores de vídeo, próprios para operar com as máquinas,
equipamentos ou dispositivos a que se refere o inciso II do caput
deste artigo."
Art. 6º São assegurados os benefícios da Lei nº 8.248, de 23 de
outubro de 1991, com a redação dada por esta Lei, à fabricação de
terminais portáteis de telefonia celular e monitores de vídeo pelas
empresas que tenham projetos aprovados sob o regime daquele diploma
legal até a data de publicação desta Lei.
Art. 7º Para efeitos da concessão dos incentivos de que trata
a Lei nº 8.387, de 30 de dezembro de 1991, os produtos especificados
no § 2º do art. 16A da Lei nº 8.248, de 23 de outubro de 1991, introduzido
pelo art. 5º desta Lei, são considerados bens de informática.
Art. 8º Para fazer jus aos benefícios previstos na Lei nº 8.248,
de 23 de outubro de 1991, e na Lei nº 8.387, de 30 de dezembro de
1991, as empresas deverão implantar sistema de qualidade, na forma
definida pelo Poder Executivo, e implantar programa de participação
dos trabalhadores nos lucros ou resultados da empresa, nos termos
da legislação vigente aplicável.
Art. 9º O Poder Executivo regulamentará, em até sessenta dias
contados da data de vigência desta Lei, o procedimento para fixação
do processo produtivo básico referido no § 6º do art. 7º do Decreto-Lei
nº 288, de 28 de fevereiro de 1967, modificado pelo Decreto-Lei
nº 1.435, de 16 de dezembro de 1975, pela Lei nº 8.387, de 30 de
dezembro de 1991, e por esta Lei, e no § 2º do art. 4º da Lei nº
8.248, de 23 de outubro de 1991, introduzido pelo art. 1º desta
Lei.
Art. 10. (VETADO)
Art. 11. Para os bens de informática e automação produzidos nas
regiões de influência da Sudam, da Sudene e da região Centro-Oeste,
mediante projetos aprovados a contar da data de publicação desta
Lei, o benefício da isenção de que trata a Lei nº 8.248, de 23 de
outubro de 1991, estende-se até 31 de dezembro de 2003 e, após essa
data, fica convertido em redução do Imposto sobre Produtos Industrializados
IPI, observados os seguintes percentuais:
I - redução de noventa e cinco por cento do imposto devido, de
1º de janeiro até 31 de dezembro de 2004;
II - redução de noventa por cento do imposto devido, de 1º de janeiro
até 31 de dezembro de 2005;
III - redução de oitenta e cinco por cento do imposto devido, de
1º de janeiro de 2006 até 31 de dezembro de 2009, quando será extinto.
Art. 12. O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de trinta
dias, contado da data da sua publicação.
Art. 13. Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação, exceto
os arts. 2º , 3º e 4º , que entram em vigor noventa dias depois
da referida publicação.
Art. 14. Revogam-se os arts. 1º , 2º , 5º , 6º , 7º e 15 da Lei
nº 8.248, de 23 de outubro de 1991.
Brasília, 11 de janeiro de 2001; 180º da Independência
e 113º da República.
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
Pedro Malan
Alcides Lopes Tápias
Ronaldo Mota Sardenberg
D.O.U., 12/01/2001
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